Movimento Humanista

 Nota: Este artigo é sobre uma organização social. Para a corrente filosófica centrada no ser-humano, veja Humanismo.
Primeiro congresso Internacional Humanista, em Florença, Itália , 1989.

O Movimento Humanista, também denominado por Novo Humanismo, Humanismo Universalista ou Movimento Siloísta, surgiu a partir de 1969 e baseia-se em 3 pilares básicos: o Ser Humano como valor central, a não violência e a não discriminação. É uma corrente de opinião com presença em mais de 100 países[1] das Américas, Europa, África e Ásia, que reconhece os antecedentes históricos do humanismo e que atualmente entende-se mais como uma nova sensibilidade, uma nova forma de pensar, sentir e atuar no mundo.[2] O fundador do Movimento Humanista é o escritor argentino Mario Rodrigues Luis Cobos, mais conhecido por seu pseudónimo literário Silo. Em referência ao pseudónimo deste autor, o movimento as vezes é conhecido como movimento siloísta. O Movimento Humanista trabalha, segundo suas publicações, para resolver os grandes problemas humanos, tanto do indivíduo como da sociedade, para os quais propõe o chamado humanismo universalista. Não é uma instituição, pois dá lugar a numerosos agrupamentos e organizações. Tão pouco pretende hegemonizar as distintas correntes humanistas e humanitárias, diferenciando-se muito claramente de todas as outras que ― apesar de as considerar um esforço louvável ― crê que não se esforçam para modificar as estruturas que geram os males que elas remedeiam. Em todo caso, estabelece relações pontuais com todos os agrupamentos progressistas com base em critérios de não discriminação, reciprocidade e convergência da diversidade.

Por apresentar elementos espirituais na ideologia, o movimento é erroneamente considerado às vezes como um novo movimento religioso e é discutido de maneira controversa em alguns países, especialmente na França: A Assembleia Nacional Francesa considerou o movimento como seita e "alternativo" em 1995.[3]

  1. O último censo feito pela estrutura organizacional do Movimento Humanista, de junho de 2009, um mês e meio antes de seu desmembramento, mostrava membros ativos em 95 países, existindo muitos simpatizantes que não participavam oficialmente da organização espalhados por mais uma dúzia de países. Em alguns casos, a não participação de simpatizantes de forma oficial na organização era causada por perseguição política.
  2. Documento do Movimento Humanista, no site http://www.movimentohumanista.org/documento-humanista.html.
  3. «Commission d'enquête sur les sectes – Assemblée nationale». assemblee-nationale.fr. 2012. Consultado em 18 de março de 2012 

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